Pin-up
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Fotografias de
pin-ups na revista
estadunidense Yank, the Army Weekly.
Pin-up é uma
modelo cujas imagens sensuais produzidas em grande escala exercem um forte atrativo na
cultura pop. Destinadas à exibição informal, as pin-ups constituem-se num tipo leve de
erotismo. As mulheres consideradas
pin-ups são geralmente
modelos e
atrizes,
mas também se pode encontrar outros tipos de Pin Up's que são as mais
"comportadas", porém utilizam um pouco do erotismo da Pin-Up. Embora
elas sejam realmente muito sensuais, temos a mistura do clássico
romantismo. Uma das marcas de uma Pin-Up é a Cereja, batom bem forte,
delineador entre outros .
Histórico
Pin-up também pode se referir a desenhos, pinturas e outras
ilustrações feitas por imitação a estas fotos. O termo foi documentado
pela primeira vez em
inglês em
1941[1]; contudo, seu uso pode ser rastreado pelo menos até a década de 1890. As imagens “pin-up” podiam ser recortadas de
revistas,
jornais,
cartões postais,
cromo-litografias e assim por diante. Tais fotos apareciam frequentemente em
calendários, os quais eram produzidos para serem
pendurados (em inglês,
pin-up) de alguma forma. Posteriormente,
posters de “pin-up girls” começaram a ser produzidos em massa.
Muitas “pin-ups” eram
fotografias de
celebridades consideradas
sex symbols.
Betty Grable foi uma das mais populares dentre as primeiras “pin-ups”. Um de seus posters tornou-se onipresente nos armários dos
soldados norte-americanos durante a
Segunda Guerra Mundial.
Outras pin-ups eram trabalhos artísticos, frequentemente representando
versões idealizadas do que alguns imaginavam ser a representação de uma
mulher particularmente atraente. Um exemplo antigo do último tipo foi a
Gibson girl (
garota de Gibson),
desenhada por Charles Dana Gibson. O gênero também deu origem a vários
artistas especializados, tais como Gil Elvgren, Alberto Vargas, George
Petty e Art Frahm.
A expressão “
cheesecake” é sinônimo de “foto pin-up”. O mais antigo uso documentado neste sentido é de
1934 [1], antecipando-se a “pin-up”, embora
anedotas afirmem que a expressão estava em uso na
gíria pelo menos 20 anos antes, originalmente na frase (dita sobre uma bela mulher)
better than cheesecake (algo como
um verdadeiro pitéu).
Hoje em dia, homens também podem ser considerados “pin-ups” e existem equivalentes masculinos de
modelos e atores atraentes como
Brad Pitt. O termo equivalente, nesta acepção, é
beefcake (algo como
bofe, em gíria
brasileira).
Em anos recentes, ilustradores (a saber, Rion Vernon), têm explorado
pin-ups de modo mais radical. Vernon, criador do termo "pinup toons"
[2], fundiu a clássica garota pin-up com os elementos da
HQ e
cartoon.
Outros tipos de pin-ups
Em
HQs, uma
pin-up
é simplesmente uma arte que ocupa uma página inteira, costumeiramente
sem diálogo, que exibe um personagem ou grupo de personagens, ou um
acontecimento significativo, publicado numa edição regular ou especial e
que não foi pensada para tornar-se um poster.
Em publicações profissionais para fãs de
filmes e
séries de televisão, uma
pin-up
pode representar uma fotografia posada dos atores ou atrizes do assunto
em pauta, mas pode também exibir cenas específicas especialmente
fotografadas para fins de divulgação (os chamados
stills).
Desenhos de pin-ups
Pin-ups famosas
Anos 1910 e 1920
Anos 1930
Anos 1940
Anos 1950
Anos 1960
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- June Palmer
- Margaret Nolan
- Pamela Green
- Pamela Tiffin
- Raquel Welch
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Anos 1970
Anos 1980
Anos 1990
Anos 2000
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- Heidi Van Horne
- Jami Deadly
- Sabina Kelley
- Dayna Delux
- Masuimi Max
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Referências
Bibliografia
- Maria Elena Buszek. Pin-up grrrls: feminism, sexuality, popular culture. [S.l.]: Duke University Press, 2006. ISBN 9780822337461
- Tom Tierney. Pin-Up Girls of World War II Paper Dolls. [S.l.]: Dover Publications, 2009. ISBN 9780486470337
- Rudolf Piper. Garotas de papel. [S.l.]: Global Editôra, 1976.
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